Nascemos ou nos tornamos Dominadores ou Submissos?
Como cada um reconhece a própria natureza Bdsm?
Acredito
que personalidade BDSM seja inata ao ser, por basear-se em emoções, obviamente
que evoluímos e racionalizamos a situação.
DOM
RAFA:
Acredito
que a personalidade de cada pessoa nasce com ela. Para mim é genético o desejo
de controlar ou de servir alguém, os meios de comunicação ajudam a propagação
do estilo de vida.
THIAGO:
Como
algo que nasce com a pessoa, basta deixar aflorar e perceber. Autoconsciência
ajuda muito
NANDO:
Personalidade:
1.qualidade ou condição de ser uma pessoa.
2.conjunto de qualidades que define a individualidade de uma pessoa moral.
Personalidade
é uma coisa que nasce com o ser humano, e vai se aperfeiçoando ao longo da
vida, sofrendo influência do meio social, religioso e da família. Ela pode
sofrer mudanças, mais sempre mantém aquela condição dentro de si. Um Dom nasce
Dom. Ele pode ter feito papel de sub ou Sw, mais sempre se sentiu incomodado
com aquela posição, sentindo que não estava completo. Que lhe faltava algo
mais.
DOM
LA:
Minha
opinião
No
CID, os desejos sexuais, tais como: masoquismo e sadismo se encontram
catalogados como doenças psicológicas (acho absurdo isto a nível mundial),
porém acho que ninguém nasce já Sub ou Dominador. Essa personalidade se forma,
por alguns aspectos da vida, segundo Freud, e me corrijam os estudantes de
psicologia, nos apenas o ID (espécie de instintos de sobrevivência), como tb o
ego e super ego se vão desenvolvendo.
Tais desejos sexuais ou fantasias são encontrados no ID, ou seja, na parte
inconsciente do nosso cérebro (contraditório, eu sei). Acredito que se nasce
com uma certa pré disposição que só se efetiva quando conhecemos nossa história
e nos aceitamos eu somos. Ao mesmo modo, nossas fantasias vem de acordo com o
que vivenciamos. Acho que não existe uma personalidade BDSM e sim vários
estilos ou modos de praticar e completar tais desejos. Hoje em dia é bem
difícil seguir ou encontrar BDSM sem barreiras, que não esteja alterado em sua
essência, devido a excesso de sexo selvagem, com tapas. Por isso acho
necessário muito estudo e muita prática para nos apercebermos do que realmente
queremos, e do que realmente nos estimula.
LORD
NIKO:
Freud
tbm tem seu ponto de vista a respeito do comportamento do indivíduo.. a forma com que a criança se comporta em suas
brincadeiras define o adulto que ela será. Mesmo fora do BDSM existem pessoas
com perfil de líderes e pessoas com perfil de seguidores... Dominantes e
submissos. Não é a prática que determina se uma pessoa é Dom ou sub... O que
determina é como uma se sente em relação à outra. Existe Dominador que curte
ser fistado...
Baseio
meu pensamento na observação de meu comportamento infantil (segundo Freud).
Sempre fui um menino mandão. Se a brincadeira não fosse do meu jeito eu ficava
com raiva. Será que traços desta personalidade já estavam ali, escondidos? Esperando
a puberdade, período em que tudo acontece no corpo e na cabeça do adolescente?
PEDRO:
Vai
soar estranho, mas nasci líder, Domino pessoas desde que me entendo por gente.
Mas quando me é imposto algo ou quando me ameaçam, eu me torno submisso. Assim,
me descobri submisso a um Dom, tenho muita sorte de ter a ele...
LORD
NIKO:
Acho
que vida social e BDSM têm esse contraste, alguns subs são líderes incríveis,
em suas profissões... Mas dá porta pra dentro, entram de 4 em casa... Basta
saber separar uma coisa da outra.
MARCI:
O
que reconheço a este ponto é a vibração profunda de gozo, tesão verdadeiro em
sentir q existe ali um MACHO, poderoso e forte que me dá prazer por ter prazer
comigo. Centrado em minha volúpia, me erotiza satisfazer ao macho. Isso desde
muito jovem ... aos 17/18 anos já me dedicava à veneração do corpo dos rapazes
com quem fodia. E repassando etapas, reconheço precisos indícios de uma
Submissão construída mesmo ao longo de 4 décadas de meu ainda atual matrimônio.
Sempre curti ser gueisha de meu macho. No que toca a Dominação, exerci bem
menos... escogitando métodos alternativos que permitissem manter a chama
viva... até q recentemente, o encontro com um carinha speciale fez de novo
ARDER meu velho e modesto ser Dom... nada q se compare porém, com o frisson da
Submissão. Por isso, o segredo está no ELO D/S. Cada um dos 2 polos possui a
chave de acesso ao prazer do outro. Enquanto juntos, vibram na pura sintonia de
desejos satisfeitos.
VILSON:
Eu
gosto de apanhar... Gosto no sentido de curtir estar vulnerável, ainda mais se
o Dom for um tanto maior que eu. Não sinto prazer na dor, não me considero
masoquista, mas me sinto realizado em estar naquela posição, estando
vulnerável, sendo intimidado, usado, etc. O que acham disso?
Eu
já contei que chorei de nervoso ao levar tapas na cara e socos de leve no
peito... Isso que não foi nada hard... É uma sensação doida de se sentir
subjugado.
Pena
que o Dom que fez isso pegou leve e logo aliviou pra mim.
Queria
sentir isso de novo e ir subindo em intensidade.